segunda-feira, julho 25, 2011

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Nada de curiosidade


Na contramão dos casais afoitos, alguns futuros pais desistem dos exames para descobrir o sexo do bebê e optam pela surpresa na hora do parto
Por Marianna Perri, filha de Rita e José

Se antes não saber o sexo do bebê era uma obrigação, pela falta de recursos e exames mais modernos, hoje os casais que optam pela surpresa na hora do parto são raros e vistos com mais estranheza.
Mas as mães e os pais que preferem manter o mistério têm que enfrentar alguns incômodos durante a gestação, como a pressão da família e dos conhecidos curiosos e a dificuldade de se encontrar produtos que sirvam tanto para meninas quanto para meninos.

Sem mistério
Para a psicóloga Cynthia Boscovich, mãe de Bruno e Giovanna, querer saber ou não o sexo do futuro filho depende das características individuais de cada pessoa, as expectativas em relação à gravidez e ao próprio bebê.
Hoje, descobrir se espera por uma menina ou menino faz parte da rotina do casal que se descobre grávido. Alguns futuros pais mais ansiosos optam até por realizar exames antes 12 semanas, um teste chamado sexagem fetal, quando um exame de sangue determina o sexo com grande margem de segurança.
Há também aqueles que procuram técnicas sem comprovação científica para determinar o sexo do futuro bebê, como determinar o dia fértil da mulher para ter relações, comer mais ou comer menos, escolher alimentos, entre outras.

Tranquilidade
Enquanto algumas mães e pais sofrem com a ansiedade, que pode até atrapalhar a gravidez, outros preferem esperar e manter o mistério, até para evitar que a família fique “afobada demais”.
Anne conta que teve que enfrentar os protestos da família quando revelou que não saberia o sexo do bebê até o dia do parto, mas assim evitou os “repentes de comprar laços ou carros” dos avós.
Manter o mistério na hora do parto também faz com que alguns estigmas e conceitos não existem para um bebê que ainda não nasceu, deixando claro que, “seja um menino ou menina, saudável ou não, com todos os dedos ou não, e essas outras preocupações que dominam a cabeça das gestantes - será nosso filho ou filha, igualmente amado, incondicionalmente e sem restrições. O resto é detalhe”.Consultoria: Cynthia Boscovich, mãe de Bruno e Giovanna, é psicóloga. Domingos Mantelli Borges Filho, filho de Domingos e Anna Maria, é ginecologista e obstetra.

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